Muito obrigado ainda que in memorian
" Coisas do passado são alegres novamente, quando lembram as pessoas que se amam", declarou um dia o poeta brasileiro Aldir Blanc.
Transcorrido o dia do amigo, 19 de Julho, relembro "In memorian" e com muito saudosismo os radialistas ; André Luiz, Delcina Rosa, Evaldo de Oliveira, Francisco Rodrigues, J. Gonçalves, Luís Carlos "Canequinha", Milton Porto,
Osmar Tácito de Lima, Romeu de Campos e o querido"Tutibira" cujo nome verdadeiro eu nunca soube.
André Luiz, por sua imensa capacidade em reportar, reproduzir e dimensionar com maestria os fatos apurados e divulgados por ele, nos programas de rádio que comandou.
De um simples fato, André sabia dar ganho ao mesmo e fazê-lo repercutir na sociedade.
Delcina Rosa, por sua capacidade ímpar de administrar e ter apresentado na Super Rádio Difusora durante décadas, programas como "O clube dos Reis" e " Eu, você e a noite."
O primeiro, apresentado aos domingos e o outro, levado ao ar diariamente das 22 a zero hora.
Além de um ser humano fantástico, haja vista que era muito solidária, Delcina Rosa foi uma grande seresteira.
Evaldo de Oliveira conhecí quando ele apresentava o programa" O endereço do sucesso" na Super Difusora, com quem aprendí a gostar por exemplo, das obras de Caetano Veloso e Gilberto Gil, de quem Evaldo de Oliveira era fã, por causa da riqueza poética desses compositores.
Francisco Rodrigues, Milton Dias Porto e Tutibira foram excelentes repórteres e comentaristas esportivos.
Com reportagens gravadas nos campos locais e/ou com reportagens extraídas da Rádio Bandeirantes/SP fizeram um trabalho memorável com seus programas esportivos em Três-Lagoas/MS.
J. Gonçalves era carinhosamente chamado de " leitão" pelos amigos, dono de uma voz muito potente e cuja logomarca maior foi a oração diária do pai nosso e ave maria, nos fins de tarde das emissoras onde trabalhou. J.Gonçalves também foi noticiarista onde ainda em máquina de datilogarfia, redigia e lia para ouvintes de hora em hora, notícias ligadas ao Brasil e até mesmo mundial.
Luís Carlos( O canequinha) foi apresentador titular de programa jornalístico e tornou-se uma grande referência como repórter policial, cujo trabalho era inspirado em Afanázio Jazadji, também repórter policial e renomado radialista.
Nas delegacias da cidade,Luiz Carlos entrevistou diversos criminosos e depois no estúdio, através de edição e com recursos sarristas, por diversas vezes ironizou os autores, irritando-os, mas tudo ficou bem após as devidas explicações.
Por fim, agradeço a Deus por ter conhecido e convivido com o empresário Osmar Tácito de Lima, que me oportunizou trabalho como operador de som na rádio Difusora ainda nos anos 70, onde trabalhei mais tarde, anos 90, como repórter e apresentador musical.
Numa passagem pela rádio Caçula, do empresário Romeu de Campos, ele permitiu que eu trabalhase como operador de som de 1.982 a 1.986 e depois, em 1.987, me convidou prá ser repórter.
Aceitei o desafio e já se vão 23 anos de radiojornalismo bem exercidos em TL, graças a Deus e a bondade e percepção desse empresário.
Por isso, repito que Aldir Blanc foi feliz quando escreveu;" Coisas do passado são alegres novamente, quando lembram as pesoas que se amam."
Aos citados "in memorian" meu muito obrigado pela grande transformação que em vida, os senhores foram capazes de fazer em minha vida, que me tornou muito feliz e com certeza todos os senhores.
Por ser misericordioso, eu tenho plena convicção de que o Senhor meu Deus, reservou aos senhores um luhar especial no canto do céu.
Um abraço aos senhores e muito obrigado, ainda que "in memorian".
quarta-feira, 21 de julho de 2010
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